SEGURANÇA PÚBLICA E VIOLÊNCIA | O que a sociedade cobra?

05  de  julho  de 2021

 

Para analisar a SEGURANÇA PÚBLICA, VIOLÊNCIA e o que a sociedade está cobrando, o Protagonismo Regional em Debate do dia 05 de julho, em seu painel GOVERNANÇA LOCAL, recebeu Tenente Coimbra  – Deputado Estadual de SP, Oseias Francisco da Silva – Presidente da Conferência Nacional das Guardas Municipais, Paulo Rogério Coelho – Comandante Geral da Guarda Civil de São Vicente e Francisco Alves – Psicanalista e Vice Presidente do Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança, com a apresentação de Sérgio França Coelho.

 

 

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Em 28 de junho, o então foragido Lázaro Barbosa de Sousa, o “serial killer de Brasília” – como era conhecido pelos internautas – foi capturado e morto em operação policial no município de Águas Lindas , Goiás.

 

Em face da repercussão e das críticas da população pelo suposto excesso de violência das forças de segurança, na captura e morte de Lázaro, o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, se pronunciou em coletiva de imprensa afirmando que não era o desfecho desejado.

 

A repercussão deste  caso e o espaço dedicado pela própria imprensa, reascendeu o debate sobre a glamourização do crime, sua relação com a impunidade e o desejo de vingança por parte da sociedade.

 

Analistas consultados afirmaram que a glamourização de crimes em detrimento da história das vítimas aumenta a tensão social e o sentimento de vingança de grande parte da sociedade que clama pelo endurecimento das penas contra crimes violentos no Brasil.

 

Nos Estados Unidos, onde massacres violentos ocorrem com frequência, há uma campanha da Universidade Estadual do Texas, que aconselha a não divulgar os nomes dos assassinos, com o argumento de que a publicidade, “permite ao agressor realizar um de seus objetivos. Validando sua vida e suas ações”. O manifesto da campanha convoca a sociedade para estar acima do sensacionalismo, contando as histórias reais das vítimas, os heróis e as comunidades que se reúnem para ajudar as famílias a se curarem destes traumas.

 

Apesar do período pré-pandemia ter registrado queda de 19% no número de vítimas de crimes violentos em comparação com o ano de 2018, seria possível afirmar que criminosos perigosos, e extenso histórico de crimes violentos continuam se beneficiando da legislação penal vigente?  Estes supostos benefícios aliados a cultura de glamorização estaria contribuindo para o sentimento de impunidade que permeia o debate nacional? A sociedade seria favorável ao endurecimento das penas contra crimes violentos? Nosso sistema penal estaria preparado para isso?

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SOBRE OS CONVIDADOS

 

PAULO ROGÉRIO COELHO – Bacharel em Educação Física pela Universidade Metropolitana de Santos, ex Secretário Geral da União Nacional dos Guardas Civis Municipais,  instrutor do Instituto de Pesquisa em Segurança Pública, e atual Comandante Geral da Guarda Civil de São Vicente.

 

OSEIAS FRANCISCO DA SILVA – Supervisor da Guarda Civil Municipal de São Bernardo do Campo/SP, é graduado em Filosofia – Pós Graduado em Gestão de Segurança Pública e Mestre em Políticas Públicas pela Faculdade Latina Americana de Ciências Sociais; Psicanálise pela Sociedade Brasileira De Psicanálise E Terapias Alternativas. Autor de cinco livros no campo da segurança pública. É presidente da Conferência Nacional das Guardas Municipais do Brasil.

 

FRANCISCO ALVES – Psicanalista e Vice Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança, Graduado em Direito e Teologia, é psicanalista clínico, Coach, especialista em gestão de pessoas. Policial militar aposentado, já foi presidente da Associação de Cabos e Soldados e secretário municipal de segurança de Limeira.

 

MATHEUS COIMBRA DE AGUIAR Graduado em Administração de Empresa e Pós-Graduado em Política e Estratégia na Escola Superior de Guerra (ADESG). Na Carreira Militar como 1º Tenente do Exército Brasileiro serviu nos batalhões de Osasco, Caçapava, Taubaté e São Vicente. Com atuações relevantes no Comando de Aviação do Exército, treinou tropas para Operação Rio e Missão de Paz no Haiti. Deputado Estadual eleito pelo Partido Social Liberal (PSL) é Presidente da Frente Parlamentar pela Implementação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo; da Frente Parlamentar pelos Tiros de Guerra e Autor da Lei pela Implementação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo; Membro suplente das comissões: Ética e Decoro Parlamentar; Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação.