O Mundo mudou! Virou do Avesso! E novos verbos de ação emergiram. Palavras como Empreendedorismo, Economia Criativa, Inovação, Protagonismo e outras sinalizam uma nova forma de lidar com o mundo do “Trabalho e Geração de Renda”. Afinal, quantos empregos foram perdidos com a pandemia? Na verdade, ninguém sabe ao certo.
Dependendo da fonte este número difere. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fecharam mais de 720.000 empresas nos últimos 10 meses, gerando um número de desempregados superior a 13,5 milhões (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios e Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid 19 nas Empresas).
Passamos a lidar com coisas distintas: Empregos e Formas de nos remunerarmos. Empregos dito “formais”, de “carteira assinada” e outras modalidades geradoras de renda digna, sem necessariamente estarem ligadas ao tal registro formal, já estavam na pauta do dia, anterior à pandemia. Apenas foram acelerados, expondo assim as desigualdades sociais. Na Baixada Santista não foi diferente.
Inúmeras organizações formais, geradoras de oportunidade de trabalho deixaram de existir, exponenciando o que o mundo já sinalizava para a década 2020- 2030, o crescimento de uma nova Economia, onde o talento individual, aliado ao trabalho sinérgico da coletividade serão as molas propulsoras de um novo modelo econômico. Resumindo: A crise reflexa gerada pela pandemia e consequente necessidade de isolamento social gerou não só no Brasil o fechamento de organizações, sendo que, do número de desempregados, no Brasil, as mulheres foram as mais afetadas.
O “Emprego Acabou: Viva o Trabalho”, já dizia Jeromy Rifkins, em seu best seller lançado em 1995 nos Estados Unidos. Lemos, achamos interessante, mas não o levamos suficientemente a sério… Ainda segundo a grande pesquisa conduzida pela FIRJAN – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro, em conjunto com o SENAI, publicada recentemente, em 2019, como “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, a Economia Criativa no país, ou seja, o PIB Criativo, representou 2,61% do PIB Brasileiro, medida de toda riqueza gerada em território nacional, totalizando já em 2017, R$ 171,5 bilhões. Será este um bom caminho para alancar negócios na Baixada Santista? Serão os verbos de ação, “Empreender e Protagonizar” os grandes dínamos aceleradores desta nova economia?
Neste sentido, o que é Economia Criativa? Qual o papel desta neste momento de necessária aceleração da economia local? O que muda neste novo cenário, que esperamos pós pandêmico?
Como percebemos a desaceleração do número de empresas “formais” e o crescimento de MEI’s – Microempreendedores Individuais?
O mundo mudou. As fórmulas de sucesso no passado recente tendem a não garantir sucesso no presente. Que ações inovadoras podemos esperar para 2021- 2022 que assegurarão geração de renda digna, através da Economia Criativa na cidade de Santos? Qual a importância da área e as ações propostas para os próximos 2 anos. Um novo mundo onde o ser humano deverá empreender e para empreender precisará protagonizar, que novas qualificações deverão ser buscadas? Nossas Escolas e Universidades estão prontas para assumir o papel de aceleradoras deste processo? A vacinação trouxe a expectativa da retomada econômica para Santos. Como será a chamada à ação para que nossos talentosos santistas passem a gerar renda e, gerar oportunidades para outros, na área da Economia Criativa? Embora Inovação não necessariamente obrigue a ligação com a palavra Tecnologia, não dá mais para prescindir dela. Como será trabalhar em parceria com a Fundação Parque Tecnológico e em parceria com organizações locais voltadas ao Empreendedorismo, Inovação, Negócios Sociais e outras. Estudos sérios na área de Inovação & Empreendedorismo, sinalizam que há 3 fatores determinantes para o sucesso ou fracasso nesta área. São elas: Políticas Públicas que estimulem ações empreendedoras; Educação que exponencie vocações e Acesso à capital/investimentos. Como garantir este Tripé neste momento que urge a retomada econômica?
Para falar sobre esse “Novo Mundo do Trabalho”, cada vez mais híbrido, digital, virtual onde as Vocações e Talentos afloram para além da Tecnologia que Lucia Helena Cordeiro recebeu André Falchi Bueno, Diretor do Escritório de Inovação da Secretaria de Turismo e Marcelo Rocha, Mestre em Administração e Educação
Assista ao programa completo
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O live Protagonismo Regional em Debate, promovido e organizado pelo Movimento Protagonismo Cidadão é transmitido pelo Youtube, Facebook e Instagram todas as segundas feiras, a partir das 19h30h.
Programa de 25 de janeiro de 2021
Painel INOVAÇÃO
Tema – “Protagonizar e Empreender são as Palavras de Ordem nesta Nova Economia?” Apresentação, Lucia Helena Cordeiro
SOBRE OS CONVIDADOS
ANDRÉ FALCHI BUENO Diretor do Escritório de Inovação Econômica, da Secretaria de Turismo, Empreendedorismo e Economia Criativa, da Prefeitura Municipal de Santos. Professor de História, Gestor de Projetos e Gestor Público.
MARCELO ROCHA Mestre em Administração e Educação. Professor Universitário. Contador. Delegado do CRCSP – Conselho Regional dos Contadores, em São Vicente. Atuante em Empreendorismo na área Educacional e atento aos cenários econômicos e impactos sociais