03 de abril
Se você acompanha as notícias sobre inovação, certamente já ouviu falar em Chat GPT. Mas o que exatamente é essa ferramenta que está dando o que falar no mundo todo? Com apenas dois meses de funcionamento, o Chat GPT já tinha conquistado 100 milhões de usuários e gerado muita discussão.
As pessoas querem entender como essa tecnologia pode transformar o mercado de trabalho, a educação e a sociedade como um todo. Por mais que o lançamento da plataforma seja recente, já sabemos que ela é capaz de criar textos simples e automatizar tarefas rotineiras. No entanto, as suas possibilidades de aplicação vão além e levantam, inclusive, debates a respeito dos limites éticos do uso da inteligência artificial.
INTELIGENCIA ARTIFICIAL – Um dos conceitos mais importantes do século XXI, a inteligência artificial (IA) não é um tema novo. Ao contrário, surgiu a partir da ideia de um grupo de cientistas do Dartmouth College, localizado em New Hampshire, em 1956. O objetivo principal desta formalização era o desenvolvimento de máquinas inteligentes.
Longos anos se passaram até que esta ideia fosse popularizada e evoluísse de modo a ser percebida por cidadãos comuns vivendo em sociedade. Trata-se de uma criação algorítmica capaz de organizar dados de maneira complexa e inteligente, distinguindo-se da automação em decorrência da capacidade de produzir decisões e de aprendizagem, cujo conceito ainda não está tão disseminado entre as pessoas que não buscam este conhecimento, mas a presença já é sentida por todos nós
SISTEMA ALGORÍTMICO DE APRENDIZAGEM – A atual ciência da computação no campo da IA possui um sistema capaz de solucionar possíveis problemas e de auxiliar na tomada de decisões por meio de previsões e de probabilidades. A aprendizagem das máquinas (machine learning) se destaca a partir destas habilidades e é reconhecida por trabalhar com algoritmos inteligentes, ou learners, que criam outros algoritmos fazendo correlações de dados.
Este sistema utiliza métodos estatísticos no processamento de dados por algoritmos, sendo o nexo de causalidade e as correlações definidos por controladores de dados, com base em comportamentos anteriores o sistema é capaz de analisar e identificar comportamentos futuros, sendo esta, apenas uma das facetas da IA.
“Uma das preocupações presentes nas discussões sobre o Chat GPT é se a ferramenta substituirá a força de trabalho humana”
Estes softwares são capazes de operarem com autonomia e eficiência, uma vez desenvolvidos podem simular as redes neurais de um cérebro humano e tomarem decisões sozinhos, sem que haja necessidade de intervenção humana, um dos métodos mais conhecidos de sua aplicabilidade.
Google, Amazon, Netflix, Apple, Airbnb, Uber, Twitter, Pinterest, entre outras, são exemplos de empresas que adotaram práticas de IA com destaque para o machine learning, obtendo resultados como previsão do comportamento do público-alvo, melhorias na comunicação das marcas e redução de custos operacionais.
Com base nas informações geradas a partir do investimento que fizeram em IA criaram estratégias extremamente eficazes, como: recomendações personalizadas de produtos e serviços, otimização do atendimento aos clientes via chatbots, reconhecimento de voz, reconhecimento de padrões de cores e formas nas imagens, precificação dinâmica, segmentação de público, campanhas digitais, curadoria de conteúdos, buscas personalizadas a partir do entendimento das intenções de buscas dos usuários e reconhecimento facial.
IMPACTOS NOS MODELOS DE TRABALHO – Uma das preocupações presentes nas discussões sobre o Chat GPT é se a ferramenta substituirá a força de trabalho humana. Como, inclusive, já aconteceu com o BuzzFeed, que demitiu redatores e adotou o Chat GPT para produzir conteúdo de listas e testes.
O mercado de trabalho costuma ser uma das áreas mais afetadas pelo desenvolvimento tecnológico. No caso do Chat GPT, algumas empresas podem sim optar pela inteligência artificial para substituir algumas funções desempenhadas por profissionais. Por outro lado, o Chat GPT pode ser muito útil para automatizar algumas tarefas, liberando o tempo de profissionais, que podem se dedicar a atividades estratégicas e mais relevantes para as empresas.
Desde que o Chat GPT foi lançado oficialmente, alguns casos curiosos têm aparecido, como a notícia de que a ferramenta superou 80% dos candidatos em um processo seletivo. Outro exemplo que chamou atenção foi o fato do modelo de IA ter passado em um teste do Google para contratar engenheiros. Mas ainda é cedo para mensurar exatamente o impacto que o Chat GPT terá no mercado de trabalho. Afinal, quais tarefas podem ser realizadas com chat GPT? Estes limites estão claros? Tais discussões trarão a tona debates sobre questões éticas? A sociedade avançará como humanidade ou ampliaremos as condições de subemprego e concentração de riqueza?
Especialistas consultados afirmaram que a expectativa é que essa tecnologia continue sendo desenvolvida e transforme, principalmente, áreas ligadas à comunicação, marketing, atendimento ao cliente e TI.
Para refletir sobre esse tema, o painel INOVAÇÃO, promove no programa de 03 de abril, a partir das 20h, o debate: CHAT GPT |Para onde vai o trabalho no futuro? Que terá como convidados: Leonardo Gazolli| Co founder and CEO Contele Soluções Tecnológicas LTDA; Daniel Fente Stamato | CEO & Founder | MAGMA3; Rodrigo Silva | Cofundador da Turing Security Segurança Cibernética;
SOBRE OS CONVIDADOS
LEONARDO GAZOLLI| Engenheiro criador do software para a alta produtividade , e gestão de equipes externas. Um APP para smartphone, que possibilita funcionário que trabalha na rua maior produtividade. Uma ferramenta que proporciona facilidade para o funcionário e dados concisos para os seus gestores. Co founder and CEO Contele Soluções Tecnológicas LTDA.
DANIEL FENTE STAMATO | Oficial da Reserva Exército Brasileiro, Formado em Gestão de Segurança Privada, MBS em Análise de Risco e MBA em Gestão Estratégica de Negócios. CEO & Founder | MAGMA3, uma empresa voltada a proteção, gestão e automação de computadores e dados de empresas e auditoria de ações dos usuários.
RODRIGO SILVA | Professor Doutor da Faculdade de Computação e Informática na Universidade Presbiteriana Mackenzie Membro do Conselho Consultivo da Turing Security Doutor em Ciência da Computação e Mestre em Direito Internacional Membro da Associação Brasileira de Estudos de Defesa e da Internet Society Investigador Individual nos Teste Público de Segurança em 2017 e 2021 no TSE.
SOBRE O PROGRAMA
A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se autodefine como uma visão, selo e canal de informação. Uma Plataforma de Conteúdo, um Clube de Negócios e um Canal de Comunicação.
ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO
O programa Protagonismo Regional em Debate é uma produção da equipe de comunicação da Plataforma Protagonismo Cidadão em parceria com os estúdios Telavip Digital e teve seu primeiro programa veiculado em 30 de maio de 2020.
Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates com especialistas e lideranças de setores diversos são pautadas na identidade e vocações econômicas da região. As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, consultores organizacionais e fundadores do Protagonismo Cidadão.
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO
O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas política, empresarial e estatal.
CANAIS DE TRANSMISSÃO
Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multiplataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram do Protagonismo Cidadão e do jornal Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente a diferentes públicos, mas com foco especial no público de 35 a 55 anos, disposto ao debate crítico quanto aos desafios da vida nas cidades.
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