30 de janeiro de 2023

Neste dia 3 de janeiro de 2023, enquanto todos ainda retomavam suas rotinas após as festividades de fim de ano, a cidade de Santos parou por uns instantes para acompanhar o cortejo daquele que foi um ídolo mundial do cenário futebolístico. Pelé descansou, depois de uma vida de conquistas, glórias, comemorações, decepções e polêmicas.

Rei do futebol, foi este o título pelo qual Edson Arantes do Nascimento ficou popularmente conhecido não só pelos santistas, muito menos apenas pelos brasileiros. O nome Pelé já foi falado em todos os idiomas dos quatro cantos do mundo e, certamente uma referência quando falamos em esporte, pois foi amplamente considerado o maior atleta de todos os tempos.

Apesar de ganhar destaque após sua chegada no time do Santos aos 15 anos de idade, a história de Pelé com o futebol não começa aí. Desde muito pequeno Pelé já acompanhava seu pai Dondinho, que também era jogador, em todos os jogos e já se mostrava interessado e muito habilidoso no esporte. 

Foi ainda na infância que ganhou o apelido Pelé, e que ironicamente não gostava, mas acabou se acostumando. Passou a ser chamado assim por causa de um companheiro de equipe do seu pai, o jogador Bilé do Vasco da Gama de São Lourenço, a quem o menino chamava de Pilé. E de tanto falar sobre o ídolo, o apelido Pilé foi se adaptando até chegar no que conhecemos hoje em dia como Pelé. Quem diria que uma pronúncia errada de uma criança viraria mais que um nome, mas a marca de uma passagem brilhante e gloriosa sobre a Terra.

Aos 16 anos, após jogar pelo time do Santos, Pelé chega à seleção, e a partir dali o mundo inteiro conheceria a habilidade do garotinho de Três Corações, que talvez nem sonhasse com isso, mas conquistaria uma legião de fãs e o respeito de todas as pessoas. Era considerado um jogador completo, pois apesar de atuar predominantemente como atacante, ele era capaz de recuar e assumir outras posições, além de ter a habilidade de antecipar o movimento de seus oponentes e ser especialista em chutar com os dois pés, o que até hoje é um grande diferencial. A qualidade dos seus dribles foi também uma característica marcante em Pelé.

Museu do Pelé. Com uma trajetória tão marcante e cheia de glórias, nada mais justo que Pelé ganhasse homenagens o tempo inteiro, principalmente dos santistas, que falam com orgulho do garotinho mineiro que foi acolhido pela cidade de Santos e agradeceu lindamente levando o nome da cidade para todos os lugares por onde passou (e até mesmo por onde nem imaginou passar). Uma destas muitas homenagens e talvez a maior delas é o Museu do Pelé, que foi instalado nos antigos casarões do Valongo em Santos. 

No museu, o visitante pode encontrar um acervo de peças pessoais e profissionais que contam a história do Rei, além de fotos, vídeos, filmes e áudios que mostram a trajetória de Pelé. O museu, que era um sonho do atleta, foi inaugurado em 2014, às vésperas da copa do mundo, e arrancou lágrimas de Pelé. “Eu agradeço a Deus por ter me dado saúde para receber esta honra”. Estas foram as palavras de Pelé, que certamente deveriam estar carregadas de um misto de sensações que nem o próprio astro poderia explicar, afinal receber um museu em vida é sem dúvida para pessoas excepcionais e, dificilmente alguém achará palavras para descrever o quão grande foi a estrela do Alvinegro Praiano.

Apenas Ed(i)son. O nome do atleta foi escolhido por seu pai, que era fã do inventor da lâmpada Thomas Edison e, que perdeu a letra I no meio do processo de registro e virou apenas Edson

Apesar de ter ficado mundialmente conhecido como o jogador Pelé, segundo amigos mais próximos Edson era um homem comum, de uma simplicidade elegante e muito carismático, sabia sim de sua grandiosidade mas procurava não deixar que a fama e o dinheiro o tornassem alguém diferente daquele garoto de 15 anos sonhador que só queria ser um jogador de futebol. O menino virou Rei e o rei virou uma lenda. Mas quem era Edson na intimidade? O que fez o mineiro simples de 3 corações ganhar tanto destaque? Como foi possível manter a essência e simplicidade no meio de tanta fama e dinheiro? O que diferenciava e ainda diferencia Pelé de outros jogadores? O legado de Pelé continuará influenciando o futebol no Brasil e no mundo? O que será de sua história e sua marca a partir de sua morte? Quais os reflexos disso para a cidade de Santos e região?   

Para refletir sobre esse tema, o painel o painel GOVLOC do Protagonismo Regional em Debate promoveu no programa do dia 04 de abril o debate: PELÉ | A lenda do rei. Que recebeu como convidados: Toninho Garcia | Redator Publicitário; Paulo Monteiro.| Diretor do Museu Pelé e André Ursini como comentarista. 

Confira o programa completo

SOBRE OS CONVIDADOS

TONINHO GARCIA – Redator Publicitário, Escritor, Cronista, Roteirista, Diretor de Cena, garoto propaganda e rádio ator. Trabalhou em agências multinacionais como a JWThompson Propaganda e Denison Publicidade, também na TV Globo e Revista Vogue. Ganhador de prêmios de criação publicitária nacionais e internacionais, entre eles Profissionais do Ano da Tv Globo, prêmio ouro em comercial de varejo, e Galo de Ouro no Festival de Gramado, melhor spot de varejo do Brasil.

PAULO GONZALEZ MONTEIRO. | Diretor do Museu Pelé Gestor no memorial José Bonifácio, Presidente do Centro espanhol de Santos, Vice Presidente da Associação Brasileira de Preservação da memória dos Transportes – MemoTransp, Pesquisador na Secretaria Municipal do Turismo, foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, foi coordenador do Orquidário Municipal, foi pesquisador na Fundação Arquivo e Memória de Santos.

ANDRÉ URSINI| Co-fundador e CEO no Complexo Empresarial e aeroportuário Andaraguá S/A, Diretor de Expansão do ICIPAR Empreendimentos e Participações S/A, Diretor Superintendente da Forbes Desenvolvimento Urbano LTDA, da Peyneiras Empreendimentos e Participações S/A, e da Emirates Empreendimentos e Participações LTDA, Diretor Administrativo WordCom Publicidade LTDA, CEO WordCom Brasil S/A, É Membro da Comissão de Petróleo e Gás Natural da Bacia de Santos, Comentarista de vários jornais da região, é apresentador do Quadro de Marketing Digital na Jovem Pan Baixada Santista toda quinta-feira; Comentarista e colunista do Protagonismo Cidadão. 

SOBRE O PROGRAMA

 A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se auto-define ao mesmo tempo como visão, selo e canal de informação em plataforma digital.

ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO

O programa Protagonismo Regional em Debate, produzido pela equipe de comunicação do Movimento Protagonismo Cidadão, teve seu primeiro programa veiculado em 30 de maio de 2020 e conta com a participação de especialistas e lideranças de setores diversos.  

Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates são pautados na identidade e vocações econômicas da região.

As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, ambos fundadores e membros da Coordenação da Plataforma Protagonismo Cidadão.

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO

O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas: política, empresarial e estatal.

CANAIS DE TRANSMISSÃO

Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multiplataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram do Protagonismo Cidadão e do jornal Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente à diferentes públicos, mas com foco especial no público de 35 a 55 anos, disposto ao debate crítico quanto aos desafios da vida nas cidades. 

Outros programas do painel Agenda Turismo

TURISMO DE EXPERIÊNCIA EM EQUIPAMENTOS CULTURAIS | Alternativas Tecnológicas

Com Alessandra Almeida | Diretora Executiva do Museu do Café e do Museu da Imigração 

CENTRO HISTORICO E PORTO/Parcerias para Revitalizar

Convidados: – Alessandro Lopes – Arquiteto e Professor da ESAMAC –

Carlos Meschini – Diretor Regional do SICOV – José Thomaz Neto – Empresário