MOVIMENTOS POPULARES, O QUE DIZER? – Elton dos Anjos

O Brasil poderia estar dando uma verdadeira lição de democracia e liberdade de expressão, estampando suas revoltas, indignações e as próprias reivindicações de seus sentimentos pelo momento político que estamos passando.

Poderíamos realizar manifestações de forma pacífica e ordeira, pois é um comportamento louvável e necessário dentro de um país democrático e uma sociedade inteligente.

Mas infelizmente pessoas de pensamentos e atitudes reprováveis dentro de uma sociedade que diz termos uma democracia solidificada, mas o que vemos são pessoas motivadas pelo senso de ignorância e destruição, que não possuem objetivo de crescimento ou qualquer atitude de buscar soluções para suas reinvindicações.

Isso demonstra que essas pessoas não compactuam com uma sociedade civilizada, usam de má índole para praticar ações de vandalismo, destruindo prédios públicos, quebrando e queimando ônibus, saqueando lojas e trazendo prejuízos para toda sociedade.

Essa forma de ação maldosa e sem qualquer caráter, desviam o sentido principal da grande maioria que vão à busca de demonstrar suas reivindicações politicas e sociais.

O vandalismo é uma demonstração ridícula de pessoas miúdas, de pensamentos retrógrados e que devem ser punidos na forma enérgica e dura pelas autoridades competentes de nosso país.

O vandalismo é uma demonstração ridícula de pessoas miúdas, de pensamentos retrógrados e que devem ser punidos na forma enérgica e dura pelas autoridades competentes de nosso país.

Elton dos Anjos

O que estamos vivendo e vendo nessas manifestações, são atitudes lamentáveis que devem ser reprovadas dentro das manifestações populares, e que as autoridades e os líderes dos movimentos populares, procurem identificar e excluir do movimento, pessoas que buscam apenas a desordem e o caos.

Esses elementos a meu ver são um “mal a ser extirpado” que apenas contribuem para a destruição e atraso para a sociedade ordeira e que deseja poder participar de manifestações com a certeza que poderá ir e retornar com segurança para suas casas.

Precisamos que pessoas de bem possam exigir que sua Liberdade de Expressão possa ser real e que nenhuma pessoa seja ela física ou jurídica, obstrua esse seu direito constitucional.

Gostaria muito de ver essa união entre todos os veículos de informação, pois eles têm condições de identificar essas pessoas que vão as ruas apenas para destruir e vandalizar o que puder, enquanto muitas pessoas estão defendendo ideias, sejam elas pró ou contra qualquer governo.

As atitudes dos órgãos de imprensa tem o poder de buscar imagens que possam ajudar a identificar esses elementos que usam de formas criminosas, ações de destruição e desordem não apenas para identificar esses mesmos elementos quando um dos seus é ferido e morto, como já aconteceu nesse cenário alguns anos atrás, pois todos são iguais e todos têm direito de se manifestarem, sempre de forma ordeira e respeitosa.

A ajuda dos órgãos de imprensa podem diminuir essas tragédias tanto física como de patrimônios em nosso país. Devemos buscar ajuda para construirmos uma relação de confiança e apoio de todos que possam nos ajudar nessa grande questão de protagonismo cidadão.

Não poderia fechar esse artigo, sem deixar de comentar a questão da violência ideológica. Tal discurso, infelizmente não é possível ser entendido em sua complexidade que é construído, pois a união dos três poderes em um país democrático, não permite que sejam invocados artigos da Constituição Federal, onde na minha avaliação jurídica não cabe em um país que deseja que sua Democracia seja absoluta, pois, tal tentativa de uma construção ideológica não é aceitável nesse momento de uma grave pandemia e instabilidade politica que vivenciamos.

A invocação de qualquer ato que possa enfraquecer o governo não é saudável para as pessoas que desejam uma união que certamente vamos precisar logo mais.

O posicionamento em relação à violência também ideológica deixa de ser um posicionamento político e engajado a partir de um referencial sobre o homem, coletividade, e sociedade, e passa ser tratado como opinião pessoal, neutra e ética.

Dentro desse cenário não vejo respaldo jurídico para que isso continue, além de não ajudar em nada na construção de um país igualitário que todos nós desejamos.