MÍDIA DO ÓDIO. PROPAGADORA DO CAOS, Cristiano Santana – Artigo

22 de março de 2021

A mídia propagadora do “Ódio do Bem”, que insiste em dizer que o presidente da República nunca pensou em vacina, acaba de levar o seu mais dolorido golpe. A narrativa está sendo desconstruída pela Fiocruz, que anunciou a capacidade de produzir 6 milhões de vacinas por semana no Brasil.

Apesar da máxima de que fatos falam mais do que qualquer argumento, e daqueles que se deixam levar pelas narrativas mentirosas, os argumentos, já sabemos quais são:

“Esse cenário que vivemos hoje era evitável. Faltam medicamentos, faltam vacinas, faltam cilindros de oxigênio, faltam vagas nos hospitais e falta um governo que encare a situação com seriedade”.

Ou… “Nada disso estaria acontecendo se o presidente, desde o começo, tivesse levado a sério a pandemia, e não remasse no sentido contrário, promovendo aglomerações, desestimulando o uso de máscara, e desdenhando da vacina”.

 

 

Diante destes argumentos tenho respondido que a única coisa feita pelo presidente foi o envio de recursos para os Estados, por conta da determinação do STF, que designou a prerrogativa de gestão da pandemia aos governos estaduais e municipais. Fazendo uma analogia ao futebol, é mais fácil culpar um técnico do que culpar 27 jogadores.

Agora precisamos decidir o que queremos. Se o presidente passa por cima do que foi determinado pelo STF e assume o papel do ditador imaginário dos seus desafetos. Ou se faz tão somente o que ficou obrigado, e assume a condição de prevaricador.

Tenho ouvido também que não temos leitos em UTI, que não temos insumos, que está faltando tudo por conta da politicagem barata do presidente, etc.

Mas basta um pouquinho de boa vontade e o mínimo de isenção para descobrir a verdade dos fatos. O Governo federal, dentro daquilo que lhe foi reservado pelo STF fez grande esforço para atenuar o sofrimento da população.

A medida que mais requereu recursos foi o auxílio emergencial, articulado pelo Congresso em março de 2020. O benefício voltado para trabalhadores informais e autônomos foi pago a 67,8 milhões de brasileiros ao longo dos meses de pandemia – primeiro com valor de R$ 600 e, a partir de setembro, de R$ 300. O auxílio emergencial representou mais da metade dos gastos do governo no combate à pandemia. Cerca de 322 bilhões era o custo total previsto do auxílio emergencial. Até 22 de dezembro, R$ 294 bilhões haviam sido pagos no programa.

Boa parte do dinheiro também foi para os estados e municípios, que por conta da redução da atividade econômica sofreram com queda de arrecadação em 2020. Para compensar as dificuldades financeiras, o governo federal auxiliou com repasses de recursos e suspensão de dívidas. O custo dessas medidas foi de R$ 79,2 bilhões.

“Os cofres estaduais estão cheios e com suas contas saneadas. O RS teve os salários atrasados dos funcionários públicos colocados em dia, assim como o Rio de Janeiro. SP acumula superávit em plena crise. Já os hospitais de campanha foram desmontados e em um ano, nenhum gestor aparelhou nenhum hospital”.

 

Foi muito dinheiro enviado. Os cofres estaduais estão cheios e com suas contas saneadas. O Rio Grande do Sul teve os salários atrasados dos funcionários públicos colocados em dia, assim como o Rio de Janeiro. e São Paulo, surpreendentemente, acumulam superávit em plena crise.

Já os hospitais de campanha foram desmontados e em um ano, nenhum gestor aparelhou nenhum hospital.

Onde foram parar os recursos?

O presidente realmente não tem feito um brilhante trabalho, assim como nenhum outro no mundo. Mas o anuncio das vacinas  serem produzidas pela FIOCRUZ mostra que mais do que narrativas, o governo federal está focado em resultados, e os fatos não negam isso, por mais que se queiram tapar o sol com a peneira.

“Ninguém tem a menor ideia do que está fazendo. E o povo, de senso crítico limitado e/ou ideologicamente tendencioso, fica no meio como joguete”.

Claro que decepciona o fato de ele não agir com mais austeridade e mãos firmes, de ferro. Mas aí, a motivação para críticas ao governo federal seriam outras. Deixaria de ser um “genocida” para se tornar um ditador.

Ninguém tem a menor ideia do que está fazendo.

E o povo, de senso crítico limitado e/ou ideologicamente tendencioso, fica no meio como joguete.

Políticos podres, imprensa suja e povo ignorante, a receita certa para o caos.

Não sou Bolsonarista, não me rotulo de direita, nem tenho político de estimação. Mas uma coisa é certa.

Sempre estarei a favor da verdade, e por isso, contra a esquerda.