INSTITUTOS HISTÓRICOS GEOGRÁFICOS | Os papeis na educação e cultura

02 de dezembro de 2024 

 

Os Institutos Históricos Geográficos datam desde a criação do IHGB em 1838. Foram as instituições pioneiras para a pesquisa, memória e difusão dos conhecimentos no Brasil antes das universidades. Os institutos históricos e geográficos do Brasil desempenham um papel fundamental na preservação e no estudo das memórias e culturas regionais. Muitos deles são responsáveis por manter publicações, bibliotecas, arquivos para museus acessíveis ao público, seja de forma presencial ou virtual, complementando o trabalho de universidades e outras instituições dedicadas à ciência, arte e cultura. 

 

Ao todo existem 114 IHGs em todo território brasileiro, sendo 25 IHGs estaduais, 88 municipais e o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro no Rio de Janeiro.  O Instituto foi criado em 1838, em assembleia da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, por uma proposta do cônego Januário da Cunha Barbosa e do Marechal Raimundo José da Cunha Matos.  

 

INSTITUTO HISTÓRICO GEOGRÁFICO BRASILEIRO – O IHGB tem como principal objetivo promover a investigação e produção de relatórios científicos sobre as diferentes regiões que integram a nação, contribuindo com a formação da identidade cultural, social e política da população brasileira. A criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em 1838 foi motivada pela necessidade de construir uma identidade nacional para o Brasil recém-independente, que ainda passava por um processo de institucionalização no início do Império.

Fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro | Magazine O Leme | Efemérides do dia 21 de outubro | Texto escrito por Jorge Francisco Martins de Freitas

Durante o período entre 1824 e 1831, havia uma crescente demanda por ações que unissem o país, ainda fragmentado e com pouco conhecimento sobre seu interior, sua cultura e sua geografia. Intelectuais e políticos da época estavam em busca de estratégias para fortalecer a unidade nacional e consolidar o Brasil como uma nação organizada. 

O IHGB foi fundado em 1838, em meio a um contexto de crise política no Brasil, marcado pela abdicação de Dom Pedro I e pelo início do Período Regencial, um período de instabilidade e revoltas, como a Revolução Farroupilha no Sul. A criação do instituto foi vista como uma ação estratégica para fortalecer a identidade nacional e a coesão territorial, e foi inspirada em modelos institucionais europeus.  

Em 1838, os 27 fundadores do IHGB se reuniram pela primeira vez no Museu Nacional, e o grupo inicial foi composto por figuras influentes, como conselheiros de Estado, senadores, professores e membros da burocracia imperial. O IHGB surgiu como um importante instrumento para o estudo da história, geografia e cultura do Brasil, com o objetivo de criar uma base intelectual sólida para a nação. 

 

O PAPEL DOS IHGs NO SÉCULO XXI – A cooperação entre universidades e institutos históricos e geográficos é essencial para o fortalecimento do estudo e da preservação da memória cultural e histórica do Brasil. Os institutos, com suas bibliotecas, arquivos, museus e coleções documentais, desempenham um papel único na conservação de fontes primárias, muitas vezes raras e indispensáveis para a pesquisa acadêmica. Por sua vez, as universidades possuem um vasto corpo de especialistas, estudantes e infraestrutura para explorar e ampliar o conhecimento a partir desse acervo. 

Unisantos lidera ranking das universidades comunitárias da região sudeste | Especial Publicitário Unisantos | G1

Essa parceria pode gerar benefícios mútuos, como o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, a organização de eventos culturais e científicos, e a promoção de publicações conjuntas. Além disso, as universidades podem auxiliar os institutos na digitalização de documentos, preservação de acervos e na formação técnica de seus membros, garantindo a perpetuação e a acessibilidade dos registros históricos. 

A interação entre essas instituições também contribui para que o conhecimento produzido seja difundido de forma ampla, alcançando não apenas o meio acadêmico, mas também a sociedade em geral. Por meio de uma abordagem colaborativa, os institutos e as universidades podem unir esforços para preservar a diversidade cultural do país e estimular uma maior conscientização sobre o valor da história local e nacional. 

Em 2016 a Universidade Católica de Santos formalizara convênio com o Instituto Histórico Geográfico de Santos, assinando um acordo de cooperação técnica e científica, com o objetivo de promover ações conjuntas voltadas a projetos de pesquisas, atividades culturais e eventos, como simpósios, congressos e seminários.  

A Baixada Santista tem ao todo 4 IHGs(Santos, Guarujá-Bertioga, São Vicente e Praia Grande). Diante de tal acervo, é possível dizer que existe uma organização integrada entre todos os institutos da Baixada Santista? As universidades se posicionam com o olhar integrado metropolitano para a pesquisa científica cultural? 

Para refletir sobre esse tema, painel AGENDA TURISMO, promove no programa de 02 de dezembro a partir das 20h, o debate: INSTITUTOS HISTÓRICOS GEOGRÁFICOS| Os papeis na educação e cultura que terá como convidados:   

PAULO MONTEIRO | DIRETOR DO MUSEU PELÉ 

PAULO EDUARDO COSTA | PRESIDENTE DO IHG DE SÃO VICENTE 

ELSON STERQUE | PRESIDENTE DO IHG DE PRAIA GRANDE 

 

SOBRE O PROGRAMA 

A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se autodefine como uma visão, selo e canal de informação. Uma Plataforma de Conteúdo, um Clube de Negócios e um Canal de Comunicação. 

 

ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO 

O programa Protagonismo Regional em Debate é uma produção da equipe de comunicação da Plataforma Protagonismo Cidadão em parceria com os estúdios Telavip Digital e teve seu primeiro programa veiculado em 30 de maio de 2020.  

Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates com especialistas e lideranças de setores diversos são pautadas na identidade e vocações econômicas da região. As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, consultores organizacionais e fundadores do Protagonismo Cidadão. 

 

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO 

O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas política, empresarial e estatal. 

 

CANAIS DE TRANSMISSÃO 

Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multiplataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram do Protagonismo Cidadão e do jornal Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente a diferentes públicos, mas com foco especial no público de 35 a 55 anos, disposto ao debate crítico quanto aos desafios da vida nas cidades.  

 

 

CONVITE – AGENDA TURISMO 

Programa de  02 de dezembro de 2024, a partir das 20h.  

INSTITUTOS HISTÓRICOS GEOGRÁFICOS| Os papeis na educação e cultura que terá como convidados:   

PAULO MONTEIRO|DIRETOR DO MUSEU PELÉ

PAULO EDUARDO COSTA| PRESIDENTE DO IHG DE SÃO VICENTE 

ELSON STERQUE|PRESIDENTE DO IHG DE PRAIA GRANDE 

 

 

Apresentação de Sérgio França Coelho  

Gravação em 02 de dezembro, ao vivo às 20h 

Estúdio: Avenida Ana Costa, 222, sala 77.