ELEIÇÕES AMERICANAS | O QUE ESTÁ EM JOGO PARA O MUNDO?

11 de novembro de 2024 

 

Os Estados Unidos da América é o país influente na geopolítica global, graças ao poder do dólar e sua força bélica-nuclear, a superpotência apesar das atuais crises socioculturais e econômicas continua na liderança das potências mundiais.  

As eleições americanas são consideradas pelos especialistas como as mais importantes do mundo, especialmente paras as democracias ocidentais. Os resultados desta eleição impactarão diretamente na força do mundo livre para defender sua soberania e os seus democráticos. 

A CRISE DO SONHO AMERICANO – Enquanto o mundo vive em guerras, os Estados Unidos vivem um momento de grande crise de identidade dos seus valores americanos. Existe atualmente uma polarização ideológica nos rumos em que o país deve trilhar, no que diz respeito, aos costumes da sociedade, o funcionamento das instituições públicas e o cenário da geopolítica global.  

O país é, de fato, a maior democracia do mundo, o exemplo mais claro e inspirador de uma democracia multicultural, ou uma democracia capenga com graves instabilidades? 

A nação norte-americana conduz o mundo, se ela consegue prosperar, o que se espera dos países subdesenvolvidos e resto do mundo? Não se pode esperar que uma crise democrática americana seja isolada, mas sim, de um colapso democrático global, ocorrendo de maneira gradativa e lenta.  

” Trump venceu nos 7 estados chave: Wisconsin, Carolina do Norte, Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada e Pensilvânia” 

Os principais sintomas retratados nas crises do judiciário americano, no próprio poder judiciário brasileiro, onde estão sendo questionados os fundamentos do estado democrático de direito, a crise de natalidade no ocidente, a perda de valor do dólar e influência no comercio global (o fim do petrodólar, em que a OPEP está abrangendo outras moedas para negociação de petróleo).  

DIA DA ELEIÇÃO – Os candidatos que protagonizaram as eleições americanas foram a vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris concorrendo com ex-presidente Donald Trump do partido republicano. O cenário atual de polarização extrema ilustrado pelos analistas, gerou uma incerteza para a indicação de um favorito para a cadeira.  

A eleição teve início no dia 05/11, terça-feira, com o fim das apurações em 10/11, domingo. As pesquisas e mídia nacional apontavam um cenário eleitoral incerto, duvidoso, projetava-se pelos cientistas políticos uma das eleições mais acirradas e disputadas dos últimos anos. No entanto, o resultado eleitoral mostrou um cenário diferente. O ex-presidente republicano foi eleito com larga vantagem no colégio Eleitoral com 312 votos contra 226 votos a concorrente democrata.  

O sistema eleitoral americano se difere do brasileiro, no sentido de que as eleições ocorrem por meio de delegados escolhidos pelo povo para votarem no devido candidato direcionado. Nesse caso, o partido que tiver a maior votação popular por estado terá o direito de escolher os delegados que votarão no candidato a presidente. Historicamente, há estados que predominam um partido, por isso o foco das campanhas é direcionado para os estados que oscilam suas posições, hora democrata ou hora republicano.  

Trump também venceu nos 7 estados chave, que são eles: Wisconsin -10 delegados, Carolina do Norte – 16 delegados, Arizona – 11 delegados, Geórgia – 16 delegados, Michigan – 15 delegados, Nevada – 6 delegados e Pensilvânia – 19 delegado 

Como vice-presidente e senadora da Califórnia, Kamala Harris tem uma trajetória focada em justiça social, direitos civis. Ela defende reformas abrangentes no sistema de justiça criminal, incluindo a desmilitarização da polícia, a eliminação de práticas discriminatórias e o investimento em programas de reabilitação. Harris também é uma defensora dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.  

As propostas econômicas incluem uma abordagem assistencialista com incentivos financeiros para o consumo e regulação no preço de mercadorias. O partido democrata é anti-armamentista, pró agenda 2030 da ONU e subsídios econômicos para programas de sustentabilidade ambiental também compõe as ideias democratas de Harris.  

MANDATO DONALD TRUMP – O ex-presidente Trump cresceu sua popularidade após uma tentativa de assassinato em seu comício político na Pensilvania. O candidato é defendido pelos eleitores conservadores e liberais libertários, é aliado do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro do presidente argentino Javier Milei e do empreendedor dono do X (antigo Twitter) e fundador da Tesla Motors e SpaceX, Elon Musk.  

Dentre as principais ideias está a postura comercial anti-China, com aumento nas taxas de importação em produtos chineses de até 40%, uma postura firme contra o eixo das ditaduras, a defesa do estado de Israel, defesa das criptomoedas e a defesa da liberdade de expressão, principalmente nas redes sociais. 

 

Para refletir sobre esse tema, o painel GOVLOC, promove no programa de 28 de outubro, a partir das 20h, o debate: “ELEIÇÕES 2024|BALANÇO DOS RESULTADOSque terá como convidados:   

HERBERT PASSOS NETO | Filósofo Clínico e Especialista em desenvolvimento humano 

ANTONIO ELIAN LAWAND | Advogado e Professor Universitário 

PEDRO PUSTIGLIONE | Empresário do setor financeiro 

 

SOBRE OS CONVIDADOS  

HEBERT PASSOS NETO| Filósofo Clínico e Orientador Familiar. Especialista em desenvolvimento humano. Tem graduação em Comunicação Social e Educação Física, pós-graduação em Filosofia e Neurobiologia. Já foi assessor político, atuou em campanhas eleitorais, gestão de equipes e de projetos no poder executivo. 

ANTONIO ELIAN LAWAND | Bacharel, Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Católica de Santos (Brasil). Pós-Graduado (Lato Sensu) em Pedagogia pela Universidade de Tampere (Finlândia). Professor Universitário e Advogado nas áreas de Meio Ambiente, Porto e Mar. 

PEDRO PUSTIGLIONE | Empresário com anos de experiência no setor financeiro fundador da Phinancer educação financeira, diretor e sócio da SP-HIDRO SA. 

 

SOBRE O PROGRAMA 

A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se autodefine como uma visão, selo e canal de informação. Uma Plataforma de Conteúdo, um Clube de Negócios e um Canal de Comunicação. 

 

ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO 

O programa Protagonismo Regional em Debate é uma produção da equipe de comunicação da Plataforma Protagonismo Cidadão em parceria com os estúdios Telavip Digital e teve seu primeiro programa veiculado em 30 de maio de 2020.  

Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates com especialistas e lideranças de setores diversos são pautadas na identidade e vocações econômicas da região. As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, consultores organizacionais e fundadores do Protagonismo Cidadão. 

 

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO 

O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas política, empresarial e estatal. 

 

CANAIS DE TRANSMISSÃO 

Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multiplataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram do Protagonismo Cidadão e do jornal Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente a diferentes públicos, mas com foco especial no público de 35 a 55 anos, disposto ao debate crítico quanto aos desafios da vida nas cidades.