EDUCAÇÃO PÓS PANDEMIA | O que esperar?

30 de maio de 2022

 

Se em tempos normais é difícil para o Estado garantir o direito constitucional à educação, em situações excepcionais como a pandemia de Covid-19 isso tende a se acentuar, especialmente com o longo período de estudos domiciliares. Estes se transformam em um dilema, pois se por um lado representam o único formato possível em um tempo em que as escolas estão impedidas de receber os alunos, por outro lado acentuam as desigualdades, especialmente entre quem estuda em escola pública e em escola privada, reforçando ainda o risco de aumentar o desinteresse pela escola.

Apesar disso, os anos de 2020/2021 representam mais do que uma crise, representam um período de oportunidades para a educação brasileira. O começo inesperado da pandemia foi um golpe para as escolas. Nesse momento muitas delas perceberam que precisavam de um elemento do qual não dispunham: capacidade para atendimento remoto.

A pandemia de Covid-19 escancarou uma realidade educacional que já era conhecida. Essa realidade mostrou-se extremamente cruel e desumana, pois, além de acentuar a desigualdade, fez com que muitas famílias, que já passavam privações, economizassem ainda mais para a aquisição de   equipamentos, ainda   que   rudimentares, para   acessar   as   aulas   remotas.   Outros   sequer conseguiram. Há que se considerar ainda aquelas crianças que recebiam a alimentação na escola e, de uma hora para outra, perderam o benefício. A busca por uma escola justa parece ser a única opção para a educação no momento pós-pandemia. Contudo, se algumas escolas enfrentam os desafios supracitados, outras apostam no uso da tecnologia daqui pra frente.

 

As tendências educacionais pós-pandemia – O ensino híbrido é definido como uma modalidade de aprendizagem que mescla o ensino presencial com o virtual, ou seja, conta com aulas fora e dentro da escola. Nela, os alunos acessam um aprendizado que é considerado mais interessante, personalizado e eficiente.

A partir dessa metodologia, há situações em que o estudante tem mais autonomia e determina a sua velocidade de aprendizagem, já que pode utilizar as ferramentas virtuais para revisar conteúdo ou dar continuidade ao que aprendeu na aula presencial, mas sem deixar de contar com o suporte online do professor. E outros momentos em que a educação se dá de maneira presencial, o que contribui para valorizar a interação entre a turma e o educador, em que o processo de ensino é mais abrangente e menos personalizado.

 

Um dos diferenciais dessa tendência é ser centrada no aluno, funcionando como uma espécie de motor que fortalece a inovação, bem como a aquisição do conhecimento no ambiente escolar e doméstico.

 

Na atualidade, em que foi necessário adotar o uso de aulas virtuais, muitas escolas encontram uma maneira viabilizar a continuação do processo de aprendizagem. Sendo assim, na educação pós pandemia, a tendência é que as aulas tradicionais e expositivas diminuam, dando espaço para aquelas que coloquem o aluno como personagem principal, tornando-o mais ativo na busca pelo conhecimento.

Sem o uso da tecnologia, o impacto da pandemia na vida estudantil teria sido muito maior. Graças a aplicativos para postagem de conteúdos e plataformas de reunião online, os alunos puderem continuar tendo aula sem sair de casa.

Contudo, o uso da tecnologia para lecionar também criou um desafio para as escolas: preparar os professores para utilizar corretamente as ferramentas virtuais. Afinal, nem todos nasceram na era tecnológica, podendo ter problemas para interagir com os recursos, o que compromete a qualidade das aulas.

 

Outra questão é que as próprias famílias podem ter dificuldades para a utilização da tecnologia nos estudos. Portanto, é dever das escolas não só investir em novas plataformas que facilitem o estudo remoto, mas também dar todo o suporte necessário para que professores, alunos e pais se beneficiem com as mesmas.

Fica evidente que a educação pós pandemia terá grandes alterações nos seus pontos estruturais e socioemocionais. Ao entender as novas tendências, você saberá como aplicá-las conforme as peculiaridades da sua escola, proporcionando aos alunos um ambiente escolar adequado aos novos tempos.

Fica evidente que a educação pós pandemia terá grandes alterações nos seus pontos estruturais e socioemocionais. Ao entender as novas tendências, como saber a forma aplicá-las diante da peculiaridade de cada escola, proporcionando aos alunos um ambiente escolar adequado aos novos tempos?

 

 

Para refletir sobre esse tema, o painel GOVLOC do Protagonismo Regional em Debate promove no programa do próximo dia 09 de MAIO, a partir das 20h, o debate: EDUCAÇÃO PÓS PANDEMIA | O que esperar? Que terá como convidados: Hélio Halite | Professor Universitário, Lucia Helena Cordeiro| Palestrante e Consultora Organizacional.

 

ASSISTA O PROGRAMA COMPLETO

 

 

SOBRE OS CONVIDADOS

Hélio Halite |Professor Universitário e especialista em Logística, Gestão, Desenvolvimento e Tecnologia Portuária. Mestre em Ecologia e Meio Ambiente. Áreas de Concentração: Sistemas Sustentáveis – Auditoria Ambiental.

Lucia Helena Cordeiro | Palestrante Comportamental – Consultora Organizacional, Mestre em Administração, Educação e Comunicação; Coach Educadora em Programas de Pós-Graduação/MBA, fundadora colunista e apresentadora da Plataforma Protagonismo Cidadão;

 

 

SOBRE O PROGRAMA

A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se autodefine ao mesmo tempo como visão, selo e canal de informação em plataforma digital.

 

 

ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO

 O programa Protagonismo Regional em Debate, produzido pela equipe de comunicação do Movimento Protagonismo Cidadão, teve seu primeiro programa veiculado em 30 de maio de 2020 e conta com a participação de  especialistas e lideranças de setores diversos. Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates são pautados na identidade e vocações econômicas da região.

As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, ambos fundadores e membros da Coordenação do Movimento Protagonismo Cidadão.

 

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO

 O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas: política, empresarial e estatal.

 

 

CANAIS DE TRANSMISSÃO

Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multi-plataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram Protagonismo Cidadão e Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente a diferentes públicos, mas com foco especial no publico de 35 a 55 anos, publico mais interessado em aperfeiçoar a consciência crítica quanto aos desafios da vida nas cidades.