BLOCK CHAIN, CRIPTO MOEDAS OU MILHAS? | O que está acontecendo com o dinheiro tradicional?

06 de junho de 2022

 

O papel-moeda como conhecemos faz parte do sistema monetário atual e funciona baseado no conceito de moeda fiduciária, onde o seu valor depende da confiança do próprio público na mesma. O dinheiro na forma papel-moeda e escritural é emitido através de autoridades monetárias, como os bancos centrais com produção na casa da moeda. Este é também o padrão monetário mais comum desde a queda do padrão-ouro.

O seu valor é derivado da sua própria utilização e da confiança do público e consumidores nela. As notas ou as moedas metálicas são objetos que possuem um valor intrínseco menor do que o valor lá escrito. Esta forma é uma evolução aos antigos sistemas metálicos em que as moedas eram feitas de mercadorias, como o ouro ou a prata, e que tinham o seu valor com origem neste bem. Com a evolução para o papel-moeda as moedas deixaram de circular no formato de mercadoria e a terem um controle monopolizado pela autoridade monetária.

 

MOEDAS TECNOLÓGICAS – Com a evolução dos sistemas informáticos, grande parte do dinheiro da economia são mantidos sob a forma de depósitos, mas ainda mantendo o padrão papel-moeda. Mas a chegada do blockchain está alterando profundamente este cenário. Blockchain é a tecnologia que garante a segurança de transações com criptoativos, pois permite rastrear o envio e o recebimento de informações pela internet. Mas o fato é que o cidadão comum não tem a menor ideia de como ela funciona. Imagine vários blocos espalhados pela internet. Cada um deles tem uma função matemática capaz de gerar um código com letras e números. Além do próprio código, cada bloco tem também o código do anterior, o que permite que se conectem e garante que não houve violação – afinal, a mesma pessoa teria que encontrar blocos sequenciais para isso. A conexão entre os vários blocos forma uma corrente de dados – daí o nome blockchain.

 

DEFINIÇÃO DE BLOCKCHAIN – O blockchain é um protocolo de registro distribuído. Cada bloco que faz parte da cadeia é protegido por um código criptografado (a função matemática que citamos) e armazena uma informação (como uma transação financeira). Quando ele é validado e se junta aos demais blocos, ganha um registro permanente e não pode ser alterado. Vale lembrar que os blocos são adicionados à blockchain de modo linear e cronológico. A grande vantagem da blockchain é que duas partes podem fazer uma transação sem a necessidade de intermediários. Isso garante agilidade e custos menores.

 

SEGURANÇA – Encontrar os blocos, desvendar os códigos e juntá-los a outros blocos é uma tarefa bastante complexa. Por isso, quem a executa (os chamados mineradores) recebe uma remuneração pelo trabalho. Em outras palavras, a mineração nada mais é do que a validação dos blocos. Uma assinatura (ou “hash”) é adicionada no final de cada bloco. Quando novos blocos são adicionados, as informações são armazenadas conforme o momento de processamento. Assim, após validados, os blocos são registrados em uma espécie de livro (ledger), que contém todas as informações. Elas podem ser acessadas por qualquer pessoa, mas a identidade e endereço de quem enviou é preservada. Ninguém pode apagar ou alterar um dado gravado.

 

Essa rede fica na nuvem, ou seja, não está centralizada em nenhum lugar. Além disso, possui várias camadas de segurança, o que elimina a possibilidade de invasão. Se houver uma tentativa, o sistema trava automaticamente. Afinal qual será a dimensão do impacto dos novos hábitos causados pelas restrições para a segurança das cidades? O que a experiências de outros países pode nos ensinar? Quão relevante será para a vida social ou profissional o cruzamento da fronteira das novas tecnologias digitais? Toda essa disrupção contribuirá ou não para a construção de cidades mais humanas e equilibradas?

 

Para refletir sobre esse tema, o painel o painel INOVAÇÃO do Protagonismo Regional em Debate promove no programa do próximo dia 06 de junho, a partir das 20h, o debate: TECNOLOGIA E SEGURANÇA | O que o setor privado está oferecendo aos governos? Que terá como convidados: Davdson Sestaro | Empresário do setor de tecnologia e José Thomaz Neto | Empresário e Fundador da Aurea Innovation Finance.

Assista o programa completo

 

SOBRE OS CONVIDADOS

DAVDSON SESTARO| Empresário de tecnologia, Especialista em Engenharia de Sistemas, e Inteligência Articicial, sócio diretor da Phinancer educação financeira.

JOSÉ THOMAZ NETO | Empresário, foi cofundador e CEO do Agile Bank, diretor adjunto do Ciesp, Fundador CSO da AUREA Innovation Finance, curador e colunista de inovação da Plataforma Protagonismo Cidadão.

 

SOBRE O PROGRAMA

A Plataforma Protagonismo Cidadão, iniciativa não governamental e apartidária, é uma rede apoiada por empresas, comunidade acadêmica e terceiro setor, fundada com objetivo de apoiar a iniciativa cidadã como verdadeira protagonista do desenvolvimento da sociedade. Nossa plataforma se auto define ao mesmo tempo como visão, selo e canal de informação em plataforma digital.

 

ENTREVISTAS E DEBATES SOBRE A REGIÃO

O programa Protagonismo Regional em Debate, produzido pela equipe de comunicação do Movimento Protagonismo Cidadão, teve seu primeiro     programa veiculado em 30 de maio de 2020 e conta com a participação de  especialistas e lideranças de setores diversos. Com duração de 60 minutos, as entrevistas e debates são pautados na identidade e vocações econômicas da região.

As transmissões são feitas ao vivo pelas plataformas digitais da internet (Lives), com apresentação e condução das entrevistas feitas por Sérgio França Coelho e Lúcia Helena Cordeiro, ambos fundadores e membros da Coordenação do Movimento Protagonismo Cidadão.

 

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO

O objetivo central dos debates é colaborar com a retomada do protagonismo político e econômico da região no cenário nacional, através da melhor exploração de       suas vocações, e na criação de uma cultura de participação mais proativa da sociedade      sobre temas ainda hoje circunscritos às áreas: política, empresarial e estatal.

 

CANAIS DE TRANSMISSÃO

Para atingir estes propósitos, este projeto tem apostado em estratégias multi-plataformas de redes sociais (canais do Youtube, Facebook e Instagram Protagonismo Cidadão e Diário do Litoral), utilizando linguagem atraente a  diferentes públicos, mas com foco especial em jovens de 25 a 35 anos, que ainda estão formando consciência crítica quanto aos desafios da vida nas cidades.